De férias, sem muito o que fazer, fiz umas andanças pela cidade. Montado na bicicleta, câmera a tiracolo, saí de casa. A câmera é pequena, cabe no bolso e, de longe, nem se vê quando armada no tripé; este chama mais a atenção, e por esse e outros motivos foi pouco usado. Por onde passo, as pessoas me olham - mas também, devem olhar pra todo mundo, o tempo todo, sem ter mais o que fazer.
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Avisei pai e mãe - vou sair, dar uma volta de bicicleta.
- Pra onde?
- Não sei... por aí, meio ali assim, depois subo e sigo por aquele lado ali... (hehehe)
- OK. Mas leve o celular. (- bah!)
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A bicicleta é uma barra circular, tipo a que se vê guiada por peões bem cedo, indo pro trabalho. Só faltou nela o freio contra-pedal, mas tudo bem. Nesse instante percebo como sou sedentário - e vejo que não vou pedalar por muito tempo antes de começar a ofegar.
Dessa vez eu me atentei a uma exigência extra: conseguir uma foto com gente pra postar aqui. Nem precisei ir atrás, foi só armar o tripé que um senhor curioso logo encostou e puxou papo. Perguntou que eu estava fazendo com um tripé no meio da rua, disse que era topógrafo, morou no Rio, trabalhou no Exército... Em pouco tempo já sei de metade da vida dele, isso sem ter dito nem meu nome. E o resto ele contou depois de perguntar a qual família eu pertencia e ver que conhecia meu avô, meu pais, meus tios, minha mãe, até parente que nem eu sei quem é. Cidade pequena é assim, todo mundo se conhece ( e te conhece).
Seu Carlito é o nome dele.
salve seu carlito!
ResponderExcluirmuito bom isso, cara..
eu conheço um lugar chamado livramento de nossa senhora
[depois comento mais..